Ourém é Fátima, o resto é paisagem
Nunca fez tanto sentido adaptar esta expressão popular. Depois de ter lido à pressa, na passada sexta-feira, o "frente a frente" que o Público apresentava, em relação a Ourém, estive hoje a relê-lo com maior atenção.
Fiquei com a plena sensação de um discurso unanimista (seria, não fosse Luís Vieira) em prol de mais e maiores investimentos em Fátima.
Para quem não leu, passo a transcrever:
«Sobre Fátima, Catarino nota que a necessidade de diversificar aí os investimentos não pode ser preenchida de qualque modo. Ensino e formação nas áreas de hotelaria e do turismo, desporto, parque de negócios e uma plataforma logística são perspectivas em marcha. (...) Um centro de congressos para Fátima é outra das apostas. (...) um eventual parque temático ligado às religiões e ao espírito ecuménico (...)».
Mais modesto nas promessas, José Alho adapta localmente uma ideia (peregrina-literalmente!-) de Santana Lopes: «A deslocação para Fátima de serviços municipais e a permanência na cidade-santuário de um vereador a título permanente, são apostas do candidato socialista (...)».
Atrás da banda, vai Sandra Nunes do CDS/PP «(...) a candidata centrista quer empenhar-se no turismo, potenciado a forte imagem dada por Fátima no âmbito do turismo religioso.»
Apenas Luís Vieira não afina pelo mesmo diapasão: «David Catarino e as forças que o apoiam são agentes do desperdício e da destruição da nossa memória».
Alguém que não conheça o concelho, depois de ler aquela página, pensará que este se resume a Fátima e a Ourém. Os que o conhecem e habitam numa das restantes 17 freguesias, perguntar-se-ão: e o resto do Concelho? Não existe? Não conta? Ou existe e até conta (ainda que pouco), mas importa muito mais a todos, pelas mais diversas razões, piscar o olho ao eleitorado fatimense?
Fiquei com a plena sensação de um discurso unanimista (seria, não fosse Luís Vieira) em prol de mais e maiores investimentos em Fátima.
Para quem não leu, passo a transcrever:
«Sobre Fátima, Catarino nota que a necessidade de diversificar aí os investimentos não pode ser preenchida de qualque modo. Ensino e formação nas áreas de hotelaria e do turismo, desporto, parque de negócios e uma plataforma logística são perspectivas em marcha. (...) Um centro de congressos para Fátima é outra das apostas. (...) um eventual parque temático ligado às religiões e ao espírito ecuménico (...)».
Mais modesto nas promessas, José Alho adapta localmente uma ideia (peregrina-literalmente!-) de Santana Lopes: «A deslocação para Fátima de serviços municipais e a permanência na cidade-santuário de um vereador a título permanente, são apostas do candidato socialista (...)».
Atrás da banda, vai Sandra Nunes do CDS/PP «(...) a candidata centrista quer empenhar-se no turismo, potenciado a forte imagem dada por Fátima no âmbito do turismo religioso.»
Apenas Luís Vieira não afina pelo mesmo diapasão: «David Catarino e as forças que o apoiam são agentes do desperdício e da destruição da nossa memória».
Alguém que não conheça o concelho, depois de ler aquela página, pensará que este se resume a Fátima e a Ourém. Os que o conhecem e habitam numa das restantes 17 freguesias, perguntar-se-ão: e o resto do Concelho? Não existe? Não conta? Ou existe e até conta (ainda que pouco), mas importa muito mais a todos, pelas mais diversas razões, piscar o olho ao eleitorado fatimense?
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