Comissão de Festas

quarta-feira, maio 24, 2006

"Razões pessoais, íntimas"Luandino Vieira rejeita Prémio Camões 2006

O Ministério da Cultura anunciou hoje que o escritor angolano Luandino Vieira não aceitou a entrega do Prémio Camões 2006, que lhe foi atribuído no dia 19.
De acordo com um breve comunicado do ministério, Luandino Vieira justificou a sua decisão com "razões pessoais, íntimas".O Premio Camões 2006, que é o maior galardão literário da língua portuguesa, no valor de cem mil euros, foi atribuído na sexta-feira passada a Luandino Vieira. Luandino Vieira foi o terceiro autor africano galardoado com o Prémio Camões.
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Luandino Vieira: o resistente José Luandino Vieira, ou melhor, José Vieira Mateus da Graça, nasceu em Portugal em 1935 e foi aos três anos para Angola. Envolvido em movimentos nacionalistas, é preso pela PIDE em 1959 e depois em 1961. É no Tarrafal, prisão em Cabo Verde para onde é transferido em 1964, que descobre Guimarães Rosa, o escritor que mais o influenciou. A maioria da sua obra é escrita antes de 1975, ano em que regressa a Luanda, depois de passar por Lisboa. A Vida Verdadeira de Domingos Xavier (1961), Luuanda (1963), No Antigamente, na Vida (1974) e Nós, os do Makulusu (1975) são algumas das suas obras mais conhecidas. As suas ideias obrigaram-no a passar mais de dez anos no Tarrafal e a ter residência fixa depois de libertado, em 1972. Vinte anos depois, diria ao escritor Agualusa, a propósito da guerra em Angola: "Hoje de manhã vi, no meio de um tiroteio infernal, um homem a atravessar a rua numa cadeira de rodas. É isto que nós somos, um país de cadeira de rodas no meio dos tiros." Vive em Portugal desde o início dos anos 1990.

terça-feira, maio 23, 2006

A estupidez da liberdade de expressão

A partir de hoje tornei-me um ‘fascista’ feliz! O lápis azul vai voltar. Já que não posso emitir opiniões sem ser rotulado de “estúpido” com “ânsia de protagonismo” e com receio que “outros me provoquem sombra”, resolvi eu próprio assombrar alguns comments (as expressões entre aspas foram retiradas de alguns comments e e-mails que tenho recebido).

Obviamente não é por causa da opinião que tecem, mas pela forma com que o fazem onde a falta de educação não se coaduna com o espírito deste blog. Se quiserem escrever porcarias façam-no em casa e não neste espaço.

No entanto, estou claramente feliz por estar a colocar o dedo na ferida e a incomodar os intocáveis. Foi com esse espírito que surgiu este blog e é com esse espírito que irá continuar. Mas sou sincero, nunca pensei que este pedaço de “era digital” fosse tão incómodo. Ainda bem!


PS. Obviamente que ninguém se chama Fadista, Comissão de Festas e Artista. O meu (Dinis CorteReal) é apenas um alter-ego. Não vejo qual a necessidade de em cada comment cuspir neste nome. Mas os comportamentos ficarão para sempre com quem os tem.

sexta-feira, maio 19, 2006

Boa David, que belo cartão de visita! Mostra-lhes quem sabe!!!

Os acessos a uma cidade espelham o ordenamento, a qualidade e a vontade de quem está à frente das câmaras municipais. Como é óbvio quem está à frente da Câmara Municipal de Ourém está por paixão, por amor à camisola e à causa. Prova disso é o excelente acesso que se tem junto à Still. Aquilo é uma maravilha parece que estamos numa autêntica prova de free-style, o que espelha bem o amor que o nosso estimado David Catarino tem por desportos radicais. Assim mesmo é que é David, mostra-lhes como se incute a paixão pelo desporto.

Não cedas como esses autarcas fracos e rascas que procuram criar melhores acessos para que os seus munícipes possam circular sem problemas. Esses tipos metem nojo, não prestam. Tu é que tens razão. Assim mesmo amigo, vai em frente!

Já nem falo de nem sequer haver um plano de circulação em Fátima nos dias de maior fluxo (não, isto não é referência a spots publicitários…) Quem para lá vai que se lixe… assim como assim alguns deles vêm de Lisboa e estão habituadíssimos à 2ª Circular e ao IC 19. A Av. Beato Nuno no sábado, 13 de Maio de 2006, era “pinuts” quando comparada com algumas artérias, e vias de acesso das maiores cidades portuguesas. Ninguém se mexia. Assim é que é! Lixa-os. Esses turistas religiosos que nunca mais cá venham, não precisamos deles para nada! Vão mas é passear para outro lado!

O David é que sabe, é o mais inteligente, ele é que manda em tudo. E se assim o quis, é porque está bem. Ele é o sábio, o líder… quase comparável com Deus. Não se pode questionar a sua liderança pois ele é o representante divino em Ourém.

Força Catarino, estou contigo. A ditadura da democracia está consolidada em Ourém assim é que é. Vamos todos viver o: “eu quero, posso e mando”. Eu quero que se lixe quem pense o contrário!