Comissão de Festas

terça-feira, agosto 29, 2006

Falta de conhecimento ou de educação?!

Tenho reparado que nos diversos blogues oureenses sempre que é feita uma crítica a este ou aquele sector, invariavelmente aparecem comentários onde se procura atingir a pessoa que o escreveu das formas mais primárias que podem existir. Quando escrevo “primárias”, no plural, é mesmo em todos os sentidos: “simiesca” e infantil.
Sempre parti de um princípio que ninguém é livre de críticas. Mas é essencial, em nome de quem se quer mostrar civilizado, que essas críticas sejam feitas de forma cordial, leal e clara. Sem recorrer a expressões: “és um palhaço”, “queres é protagonismo”, “candidata-te” ou “tens é dor de cotovelo”.

Não seria melhor no lugar de tentar sujar os outros, apresentar argumentos e esgrimi-los?! É que a reagir assim qualquer dia essas pessoas vão para a Assembleia da República, para onde vai quem não sabe fazer mais nada e não consegue triunfar na vida de outra maneira. Ok, não serão todos, mas para aí 75%. E estou a ser amigo, parece-me que às vezes são bem mais.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Fátima com turismo sexual?!

Ao longo dos meus curtos 29 anos de vida ouvi ontem pela primeira vez que Fátima é um local de grande afluência de turismo sexual. Confio em pleno em quem me disse isto. Aliás, aparentemente deverei ser o único oureense que não sabia de tal facto. Será que é mesmo assim?!

quarta-feira, agosto 16, 2006

Silencio que se vai…

Podia começar esta prosa com a célebre frase: Silêncio que se vai cantar o fado. Mas como não sou o Fadista e os meus tempos de tunante já lá vão, hoje vou falar do silêncio. Do silêncio e do marasmo que se vive em Ourém.

Já o fiz anteriormente para espicaçar algumas mentes adormecidas ou anestesiadas. Mas confesso que o meu esforço foi inglório. Tenho notado que na nossa terra não se pode falar. Quem aponta o dedo a alguém é logo atacado “ferozmente” por vários (?!) “anónimos”.

Tem sido movida uma acção que procura silenciar quem agita as águas. Mas o pior (para eles) é que interpretam tudo de “pernas para o ar” e deturpam as ideias, provando assim não ter qualquer poder de encaixe e capacidade argumentativa para defender as suas ideias.

Algumas vezes podemos não concordar com algumas posições tomadas, mas isso não significa que tenhamos de assumir uma postura destrutiva não fundamentada. O debate esclarece as ideias e traz, inevitavelmente, novas ideias e consensos sobre determinadas matérias. O silêncio conduz-nos a lado nenhum.

O facto de se criticar, em várias ocasiões, a postura da edilidade ou de outros sectores oureenses não significa que se queira destruir o que de bom foi feito, mas acima de tudo pretende-se gerar discussão para se poder chegar a algum lado. Isto, mesmo que nunca sejamos ouvidos por quem detêm o poder. Mas, pelo menos, mostramos que somos parte interessada e activa, e no caso da "Comissão de Festas", como em vários blogues oureenses, sem qualquer ambição política.

A nossa homenagem

O Funeral de D. Américo Henriques, Bispo emérito do Huambo, realiza-se hoje, às 11h00, na Sé de Leiria. O corpo será transportado depois para Alburitel, terra natal do prelado, onde às 15h30 será celebrada uma Eucaristia, seguindo-se o cortejo fúnebre para o cemitério local, onde serão sepultados os seus restos mortais.

O prelado, de 83 anos faleceu madrugada da passada segunda-feira, na Casa do Clero, em Fátima.

Filho de Luís Henriques e de Ana de Jesus, Dom Américo Henriques nasceu em Alburitel, na altura da freguesia de Seiça, concelho de Vila Nova de Ourém, desta diocese de Leiria-Fátima, em 6 de Outubro de 1923.

Notícia completa em Agência Ecclesia

segunda-feira, agosto 14, 2006

A ver passar a avioneta

Ontem, numa praia da zona, entre a futebolada com os miúdos e a merecida escapadela à toalha, dei por mim a olhar para o ar.

Mais uma avioneta. Mais uma voltinha, mais uma mensagem publicitária. Aquela dizia qualquer coisa, como: «Vilar dos Prazeres. Terra do Móvel. Showroom em Fátima».

Ora bem... mas o que é isto?

Para quem não conhece o core-business da terra que promete o melhor, daqui a uns dias, quando tiver de comprar uma mesa lá para casa, de que se vai lembrar? De nada, certo?

Já não bastava o claim ser um plágio (opinião minha!) do de P. Ferreira, ainda por cima mistura nomes de terras. No final disto, o que fica? Eu não sei, mas presumo que, infelizmente, nada.

Se há know-how, se há oferta, se há vontade, se há dinheiro, porque não parar de inventar e deixar as coisas com quem sabe?

Poderíamos ir mais longe, em vez de ficarmos a ver avionetas passar!

terça-feira, agosto 08, 2006

Os fogos voltaram

Passado um ano tudo se repete. Continuamos a olhar e a criticar, fazendo pouco ou nada. Por este andar dentro de dois ou três anos já não haverá fogos no nosso concelho porque, simplesmente, nada haverá para queimar.
Uma palavra de apreço aos bombeiros trabalham de forma exaustiva nesta altura do ano. Obrigado!

terça-feira, agosto 01, 2006

Um exemplo como tantos outros!

Num dos meus mais recentes trabalhos tive de consultar alguns clubes de norte a sul do país. Um deles, da associação de futebol do Algarve (AFA), queixava-se de concorrência desleal por parte de outros clubes. Isto porque o dinheiro dado pelas câmaras municipais para os escalões de formação estava, alegadamente, a ser gasto no futebol sénior (o que até é ilegal). Para além disso, os corpos directivos da maior parte dos clubes da AFA exerciam cargos nas suas câmaras municipais, os autocarros e campos eram cedidos a título gratuito ao clube e num dos casos o autocarro, que até era da colectividade desportiva, era alugado à câmara municipal sempre que necessário. Este último exemplo até se compreendia se não tivesse sido a própria câmara a oferece-lo ao clube… no comments.

Exemplos como estes passam-se em todos os concelhos do país. Não será necessário pegar no orçamento municipal de Ourém para vermos a “associação cultural e recreativa do cultivo do tremoço” a ser subsidiada anualmente pela edilidade para organizar uma corrida de sardinhas para a brasa e um concurso do levantamento do caneco, que termina invariavelmente no lançamento do vómito e/ou num belo par de murros entre alguns dos mais bebidos.

Como forma de premiar quem realmente trabalha não seria melhor deixar de subsidiar essas associações fantasma, que no fundo não passam de mais uma tasca e/ou café que organiza uma tarde de petanca por ano, e distribuir o dinheiro aos que têm provas dadas?!